No acaso percebo a insensatez das horas. Tudo é breu na aurora do momento e te sinto assim tão rente e tão disperso do meu ser cálido.
Tuas sonoridades me causam arrepios de sutileza sensações escassas. Busco o que não vejo, tateio o inconcebível em busca de respostas que teus olhos negam. Toda a futilidade do ser está presente nos pensamentos que negligenciam a minha alma.
Jubiloso é o prazer que sinto quando tenho-te presente na janela dos meus olhos, mesmo sabendo que espreita-me sem entender as difusões e distorções que pairam frente a ti.
Eu que não posso vir a ser a cobrança dos instantes – por não ter sido permitido por aquele que me busca – tento mostrar como é doce essa grande rendição, mesmo não tendo alguém em si.
Mas a força que me seduz, é a minha vida que busco em ti. Dentre todos os defeitos que vejo, estilhaçados como cacos vivos que perdem o brilho e atenuam as cores, você é a única qualidade, que permanece intacta quando nada mais faz sentido...
Bem, eu tenho vários vícios! Para citar um, eu sou viciada em trabalhos manuais, que vão desde brincar de massinha, até fazer scrapbook, quilling, origamis, e qualquer outra técnica que me deixe entretida por um bom tempo, criando, pensando em composições, combinações... E qualquer coisa que envolva papel! Ah! eu amo papel..rs
Como sou fissurada em origami, tenho dado uma atenção especial para ele. Faz muito tempo que não tenho me dedicado a "arte de dobrar". E agora voltei faminta a essa função (completamente compulsiva!).
Tenho feito alguns kusudamas, para presentear queridos amigos. Cada ori é pensado especificamente para cada um deles. Faço os kusudamas em forma de móbiles, pois o kusudama tem significação oriental, tendo tradução para "bolas que curam", elas trazem boas energias para o ambiente, funcionando como uma espécie de filtro de energias negativas.
Assim que eu tirar fotos dos origamis que faço. coloco aqui.
Agora sobre gatos...
A minha gatinha (Cristal), odeia meus origamis, morre de ciúmes, sempre que estou "dobrando" , ela bagunça tudo, faz questão de deitar em cima, sempre arranjando um jeito de me fazer largar e dar atenção a ela...rs Vai entender...kkk
Percebi dia desses que tenho diversos tons, formas, sons e cheiros
Tenho variações que vão do amarelo quase branco ao violeta intenso
Numa escala de valores melancólicos,
Mas ao mesmo tempo sólidos.
Descobri que sou mulher ou quase.
E me sinto sendo quase.
E quando atravessando a rua, por minhas pernas me deixo levar
Eu sempre vou em direção ao sol e com certeza evaporo.
Porque eu sou quase.
Sou quase quando as palavras me fogem
Sou quase sem quase ser menina,
Sou quase sem querer,
Sou quase não sabendo ser.
Quase poeira, canção... Quase nada!
Mas queria mesmo ter o cheiro da noite
Ser a chuva que molha
Ser o som do instrumento que pulsa a canção.
Mas...
Sou quase.
Mulher de capricórnio, quase aquário.
E ser quase é quase um não
Não sei então ser mulher...
Quando não me olham sumo.
Fico incolor.
Chata.
Chamariz de luz fraca.
Sou sem dúvida um carrossel manual,
como caixinha de jóias
rodopiando na canção (como fada de Botequim que quase sou)
toda vez que me abrem,
me fazem dançar ao som dos Bandolins,
e guardam-me sem perceber o quanto estou zonza.
OU quase assim...
Tá! Não falei nada sobre 2010 e me senti na obrigação de anunciar que ele continua a girar...
São muitos planos, muitas criações, muitas produções, muitos projetos, muitos editais, muitos concursos, muita coisa pra fazer, uma dor de coluna chata a incomodar (hernia de disco ou nervo ciatico, não importa! tá doendo pra cacete), muita música, muitas surpresas, alguns casamentos (não o meu..rs), muito teatro, muitas madrugadas de farra... muitas e muitas coisas para um inicio de ano!
Andava pela sala arrastando um corpo que se fingia alma. Entorpecida em seus medos, tropeçava na plenitude da ausência de si mesma. “Sou angústia” - pensava. “Sou esboço de tudo que desejei pra mim. Sou um todo que de mim escapa. Sou anseio que não se realiza. Sou silêncio, entrelinha, reticência e etcetera.” Deparou-se consigo mesma em frente ao espelho. Como Narciso olhando sua imagem refletida nas águas, encantou-se pelo que viu. Havia algo além do que a retina registrava. Havia por detrás da fronte franzida um átimo de esperança e voltou a pensar: “se sou esboço, sou obra inacabada. Se sou um todo que de mim escapa, sou parte que só eu domino. Se sou anseio, sou possibilidade de um vir a ser que a mim pertence. Se silêncio em ato, música em potência. Se entrelinha, sou além do que em mim escrevo. Se reticência, deixo que o outro a mim suponha. Se etcetera, sou muitas, sou pluri. Sou autora de mim mesma burilada em “sentires”. Trago no corpo e n’alma as linhas de um mapa que, bandeirante da vida, desbravo".
. . . . . . . . . . ................................................................................................ e eles ainda não me disseram nada...
E mais uma vez...
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Me rasga
Me espedaça
Me joga ao vento
Me espalha
Me retalha
Eu volto e te invento
E mais uma vez você me engole
Peço que suma, desapareça
Vá se tor...
That's All Folks
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Então...
"And it's time we saw a miracle
Come on it's time for something biblical
To pull us through
And pull us through
And this is the end, the end
Th...
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Itamar Assumpção: negro, paulista, compositor, cantor, músico, membro da Vanguarda
Paulista (movimento musical alternativo que despontou na São Paulo dos ...
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Assim pensou o brâmane: "Pois lhe parecia que o verdadeiro pensar consistia
no reconhecimento das causas e que, desse modo, o sentir se convertia em
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e não ...